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Saúde

31 de janeiro: Dia Nacional de combate e prevenção à hanseníase

Publicado em 30/01/2016 ás10:00

Divulgação

Foto: Divulgação

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa que atinge pele e nervos, podendo levar a sérias incapacidades físicas. Para combater essa doença, no dia 31 de janeiro, todo o Brasil trabalha medidas informativas para prevenir à doença, uma vez que ela pode demorar anos para se manifestar e apresentar sintomas expressivos.

Os primeiros sintomas da hanseníase podem ser manchas com alteração de cor, diminuição do suor ou de pelos em alguma área da pele. Já o comprometimento dos nervos pode causar formigamento e amortecimento. “É uma doença transmissível pelas vias aéreas, em que o paciente que possui a doença e não está fazendo tratamento lança os bacilos no ar. Normalmente o nosso sistema de defesa impede a instalação da doença, mas muitos podem se contaminar. A maioria das pessoas que tem contato com os bacilos nunca vai adoecer”, esclarece a dermatologista e assessora do estado no programa de hanseníase, Inara Pinto Savedra.

A hanseníase tem duas formas. “Em uma delas, o paciente mesmo não fazendo o tratamento, nunca vai transmitir porque o corpo dele controla a doença. E na outra forma o paciente passa a doença adiante, mas depois da primeira dose do tratamento essa pessoa não transmite mais os bacilos”, explica Inara.

A grande dificuldade da hanseníase é o diagnóstico precoce. Pois se o paciente possui uma mancha que não dói e não coça, logo ele não buscará ajuda médica. “Para diminuir os pelos ou o suor no local não demoram dias, nem meses, mas anos. Por isso, dizemos que essa doença é muito silenciosa”.

Apresentam maior risco de ter a doença quem vive na mesma casa com uma pessoa que já teve a doença há vários anos ou que está em tratamento. “O paciente pode ter adoecido depois de ter convivido com um infectado há muitos anos. Os que tem maior risco de ter a doença são aqueles que convivem junto e também os consanguíneos”.

Tratamento

O tratamento para hanseníase é totalmente gratuito. “Todas as unidades de saúde estão aptas para fazer os encaminhamentos e tratar os pacientes. Em caso de qualquer suspeita é importante que o paciente procure auxílio médico para sanar as suas dúvidas”, comenta Paula Kleber, secretária de saúde de Joaçaba.

Índices

O Brasil, em 2014, registrou 31.064 novos casos de hanseníase. As regiões norte, centro-oeste e nordeste apresentam o maior número de novos casos, enquanto no sul e sudeste os índices são tidos como baixos. O Estado de Santa Catarina recebeu, em 1997 e 2002, a certificação do Ministério da Saúde por atingir a meta de eliminação da hanseníase, imposta pela Organização Mundial da Saúde, de alcançar menos de 1 caso por 10.000 habitantes. No ano de 2014 foram diagnosticados 150 novos casos no Estado. Na 7a Gerência Regional de Saúde de Joaçaba existem 05 pacientes de tratamento de hanseníase.  

Fonte: Carla Dildey/Assessoria de Imprensa

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