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Estado

Governador é citado em delação de Delcídio na Lava Jato

Publicado em 16/03/2016 ás09:30

Reprodução internet

Foto: Reprodução internet

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), foi citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (afastado do PT) na Operação Lava Jato, divulgada nesta terça-feira (15).

Também foram citados na delação os nomes dos representantes do judiciário catarinense Nelson Schaefer, então presidente, em 2015, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), e Newton Trisotto, então ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Atualmente, ambos atuam como desembargadores no TJSC.

Na parte da delação de Delcídio que cita o governador, são relatadas tentativas em 2015 do então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT) de “tentar promover a soltura de réus presos” na Operação Lava Jato.

No esquema que Cardozo conversou com Colombo, segundo a delação, "A ideia era indicar para uma das vagas do STJ o presidente do TJ/SC, Dr. NELSON SCHAEFER".

"Em contrapartida, o ministro convocado, o Dr. Trisotto, votaria pela libertação dos Acusados MARCELO ODEBRECHT e OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO (ANDRADE GUTIERREZ). A investida foi em vão porque o Desembargador convocado Trisotto se negou a assumir tal responsabilidade espúria. Mais um fracasso de JOSÉ EDUARDO CARDOZO em conseguir uma nomeação”, conforme a delação.

Outro trecho do documento explica melhor o esquema. "A ideia era ver se TRISOTTO 'aliviava na mão' e, em troca, Santa Catarina 'ganharia' um novo Ministro do STJ". Outra parte da delação relata que "CARDOZO achava que COLOMBO iria convencer TRISOTTO a participar da 'estratégia'".

Segundo Delcídio, a conversa entre Cardozo e Colombo ocorreu em julho de 2015, durante um seminário em Florianópolis. De acordo com o documento, “ele [Cardozo] aproveitou a oportunidade para falar com COLOMBO; QUE, porém, ‘as coisas não andaram’ e a estratégia se mostrou absolutamente equivocada e desastrada”.

Em nota divulgada na tarde desta terça, o governador afirma que Cardozo "nunca me pediu para que intermediasse ou fizesse qualquer contato com o Judiciário".

O G1 entrou em contato com os gabinetes de Schaefer e Trisotto no TJSC, mas não obteve posicionamento de nenhum dos dois até a publicação desta notícia.

Fonte: G1/SC

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