Vereadores hervalenses demonstraram preocupação, na sessão desta segunda-feira (18) com o possível fechamento da Escola de Educação Básica Odilon Fernandes no bairro Santo Antônio. O presidente do Poder Legislativo, Adelar Provenci (Kiko), disse que foi procurado pela direção e pais dos alunos para intervir. “Estivemos com o gerente executivo da Agência Regional de Joaçaba, Ricardo Grando, e com a gerente regional de educação, Seila Ribeiro, que se colocaram à disposição para tentar reverter a situação”, informou Kiko ao ressaltar que espera a sensibilidade das autoridades estaduais para que o educandário permaneça aberto.

A Escola Estadual Odilon Fernandes conta hoje com 87 alunos matriculados do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Os estudantes participam de oficinas das 07h30min às 16h, no entanto, poderá ser fechada por não atingir o número mínimo exigido pela Secretaria de Estado da Educação (SED), de 100 alunos.

A gerente regional de educação informou ao Portal Caco da Rosa que não existe nada oficial, apenas orientações para realizar um levantamento do número de alunos em todas as escolas. “O que eu posso garantir é o ano letivo de 2016. Se esta, ou aquela escola vai fechar, quem vai decidir é a SED. Mas é muito cedo pra se ter alguma decisão sobre isso”.

Conforme Seila, a gerência tentou amenizar o problema levando alguns alunos da rede municipal para a escola, mas o secretário estadual Eduardo Deschamps não aceitou, e os estudantes tiveram que ser devolvidos para o município. “Na verdade, o foco do estado é investir no Ensino Médio e dar a terminalidade das séries finais do fundamental. As séries iniciais deverão ser repassadas para os municípios. Mas quanto ao Odilon, teremos todo um levantamento e também estaremos procurando o município para fazer uma escola compartilhada ou municipalizar”, esclareceu a gerente ao garantir que fará de tudo para a escola não fechar. “Quero tranquilizar a comunidade escolar que quando tivermos informações oficiais, estaremos comunicando o mais rápido possível. Não tem o porque estarmos sofrendo por antecipação”, concluiu.