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Lula é o comandante máximo dos crimes de corrupção, diz MPF

Publicado em 14/09/2016 ás14:30

Reprodução internet

Foto: Reprodução internet

Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (14) o Ministério Público Federal (MPF) anunciou a denúncia contra o ex-presidente Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e outras cinco pessoas por envolvimento no caso do tríplex do condomínio Solaris, no Guarujá (SP).

O Procurador da República e Coordenador da Força Tarefa do Ministério Público Federal na Lava Jato, Deltan Dallagnol, declarou que o ex-presidente Lula “é o comandante máximo dos crimes de corrupção na Petrobras. Sem o poder de influência de Lula esse esquema seria impossível”.

Segundo Dallagnol, não restam dúvidas de que “Lula era o grande general que comandou a realização e a prática dos crimes, e que coordenava o funcionamento e, se quisesse, a paralisação”.

Os procuradores apresentaram ainda algumas representações gráficas da chamada “proprinocracia” que foi instalada no governo federal: “No ápice dessa pirâmide está o núcleo político, e no centro desse núcleo político está Lula”, declarou.

De acordo com o gráfico, Lula tinha poder para distribuir os cargos. Para Dallagnol, Nestor Cerveró foi nomeado na Petrobras para atender aos interesses arrecadatórios do PT. O funcionamento do Mensalão e da Lava Jato dependia não só do poder de Lula como comandante, mas como líder partidário, segundo o procurador.

“Lula estava no topo da pirâmide do poder. No período em que foi estruturado o esquema criminoso do Petrolão, foi Lula quem deu provimento aos altos cargos da administração pública federal”, disse Dallagnol.

Para os procuradores, “Lula era o elo comum e necessário entre o esquema partidário e o esquema de governo” e vários integrantes do PT estiveram envolvidos na Lava Jato, assim como outras pessoas próximas a ele, como José Dirceu, João Santana, João Vaccari, Bumlai, Paulo Ferreira, André Vargas e José de Filippi Jr.

De acordo com as provas e indícios coletados no processo, as propinas pagas no esquema do “Petrolão” chegaram a R$ 6.2 bilhões de reais, mas por conta das trocas de favores que todo o esquema envolvia, os prejuízos causados passariam dos 42 bilhões.  O procurador definiu o esquema de corrupção na Petrobras como apenas uma parte de um esquema de governabilidade corrompido: “O Mensalão e a Lava Jato são duas faces de uma mesma moeda – esquemas de corrupção feitos pelo mesmo governo e pelo mesmo partido”, definiu.

“O método alcançado comprometia os fins… …essa é a nossa propinocracia, a democracia da propina que  buscar recursos para se perpetuar ilegalmente no poder”, concluiu Dallagnol.

Fonte: Paraná Portal

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