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Publicado em 26/10/2016 ás13:30
O Hospital Santa Terezinha recebeu dos vereadores de Joaçaba uma moção de aplauso pela passagem dos seus 70 anos, em sessão que contou também com a presença do presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Santa Catarina (Fehoesc) e presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Tércio Ergon Paulo Kasten, do presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Santa Catarina (Fehosc), Hilário Dalmann, e do presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Santa Catarina (AHESC), Altamiro Bittencourt. Também estiveram presentes o diretor executivo da AHESC, Braz Vieira, o diretor geral do HUST, professor Alciomar Antônio Marin, o reitor da Unoesc, professor Aristides Cimadon, além de diretores, professores, colaboradores e alunos da universidade.
— A crise está no cerne do trabalho dos hospitais, que recebem as pessoas neste momento de suas vidas — afirma Técio Kasten, o primeiro a se pronunciar. O presidente da FEHOESC e da CNS informa que os hospitais têm R$ 190 milhões para gastar até o final do ano, valor que pode parecer alto, mas que não representa o valor necessário para manter as instituições em pleno funcionamento.
Altamiro Bittencourt aproveita que está na casa legislativa para cobrar que a saúde não seja apenas uma preocupação de ano eleitoral, onde todos dizem solucionar seus problemas.
— O Estado repassa menos recursos do que deveria constitucionalmente, e as cirurgias que seriam feitas com este recurso vão se acumulando — preocupa-se.
Outro alerta é transmitido por Hilário Dalmann. Ele diz que construir hospitais é muito fácil, difícil é mantê-los.
— De cada 100 reais que nós recebemos, como hospitais filantrópicos, devolvemos seis vezes este valor para a sociedade que usufrui dos serviços — conta.
Praz Vieira traz um diagnóstico da situação dos hospitais de Santa Catarina, em uma apresentação projetada aos vereadores e visitantes da casa legislativa.
— Setenta e Sete por cento (77 %) dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ligados à rede privada e filantrópica de hospitais. Em 2014, o déficit foi de 9,8 bilhões. Em 2015 foi de 22 bilhões. Como se percebe, este número vem aumentando muito de ano a ano — demonstra.
O professor Aristides Cimadon agradeceu a homenagem e garantiu que o que foi exposto a respeito da saúde não é diferente do que acontece com a educação.
— A Constituição de 1988 foi feita, infelizmente, antes da queda do Muro de Berlim, e este detalhe histórico trouxe um entrave na questão econômica. A maior parte dos nossos recursos vai para a União, que gasta muito com a sua própria gestão — sentenciou. O reitor relatou que o custo operacional do governo, para manter um aluno em uma faculdade pública gratuita, é três vezes maior que o custo para uma universidade privada ou paga.
O professor Alciomar Marin iniciou sua fala lembrando a data de 21 de outubro de 1946, quando se assinou a ata de fundação do Hospital Santa Terezinha, no Clube 10 de Maio. A construção deste hospital foi concluída em 1968, pelo Frei Edgar. Em 1990, gerenciado pelos sócios-fundadores, houve um certo renascimento do hospital. Em 2005, passou a ser administrado pela Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (Funoesc). De lá para cá, praticamente dobrou o seu espaço físico e hoje é referência em Oncologia, Urgência e Emergência.
— Ainda temos lutas importantes, como o reconhecimento do HUST como hospital de ensino, as obras do novo centro cirúrgico, a implantação de novos leitos de UTI e outras demandas que estão aguardando recursos. Alguns já prometidos, outros empenhados e muitos a serem conquistados — disse.
Durante as falas individuais, os vereadores celebraram o aniversário do hospital. Foi ainda divulgado na ocasião o empenho de quase R$ 500 mil para o HUST, por meio de emenda parlamentar do deputado federal Celso Maldaner.
Atividades internas
As atividades em comemoração à passagem dos 70 anos do Hospital Santa Terezinha foram coordenadas por uma comissão, que contou com a participação de alunos, professores e colaboradores dos cursos da Área das Ciências da Vida (ACV). Do dia 17 ao dia 19, elas foram desenvolvidas pensando em contemplar os colaboradores do hospital.
No dia 17, os alunos da 10ª fase do curso de Fisioterapia desenvolveram um ciclo de exercícios de pilates. Dia 18, foi para conferir a acuidade visual, com os alunos da 12ª fase do curso de Medicina. Já no dia 20, os alunos da 4ª fase do curso de Enfermagem ministraram uma palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e cuidados que se precisam ter com a saúde. Todas estas atividades foram realizadas dentro do Hospital Universitário Santa Terezinha, especialmente para os seus colaboradores.
Reunião extraordinária e Moção na Câmara de Vereadores.
Na quinta-feira (20), duas atividades envolveram trabalhadores e autoridades da área hospitalar e da saúde. À tarde, houve uma reunião extraordinária de trabalho, no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST). Entre os assuntos debatidos estiveram a defesa na criação do “Sistema S” para a saúde, assim como já existe para a indústria e o comércio, além da articulação junto aos parlamentares catarinenses para o fortalecimento da área. Falou-se também no fortalecimento do Instituto Santè, uma estrutura voluntária que auxiliaria na estruturação das demais entidades hospitalares e santas casas.
À noite, em sessão na Câmara de Vereadores de Joaçaba, o hospital recebeu a moção pelos 70 anos de sua fundação. Neste momento, a tribuna legislativa foi aberta para a fala das autoridades.
Atividades na praça encerram semana comemorativa
Sexta-feira (21), encerrando as comemorações, foi a vez de comemorar com a comunidade, em evento aberto, na Praça Adolfo Konder, em frente à Prefeitura de Joaçaba. Neste dia, acadêmicos dos cursos da Área das Ciências da Vida, orientados por professores e colaboradores do hospital, ofereceram orientações sobre saúde aos interessados. As abordagens eram referentes ao tabagismo e avaliação respiratória, trauma em dente de leite, amamentação e acuidade visual. Ainda houve apresentação do relógio do corpo humano, da horta vertical, da Farmácia Viva e orientações sobre saúde mental, pele e estomas. E claro, um resgate histórico do hospital.
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