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Joaçaba

Programa para elevar escolaridade de trabalhadores da construção

Publicado em 24/03/2017 ás13:30

Proposta é atrelada ao Movimento Santa Catarina pela Educação

Foto: Proposta é atrelada ao Movimento Santa Catarina pela Educação

O programa “Educar para Construir”, lançado na noite da quarta-feira (22) nas dependências do SESI Joaçaba, tem como objetivo elevar o nível de escolaridade dos trabalhadores do ramo da construção e do mobiliário, por meio da metodologia da educação de jovens e adultos, na conclusão da escolaridade básica (ensino fundamental e médio).

O programa, que tem apoio do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Joaçaba e Região Joaçaba (Siticom) e do SESI por meio do Movimento Santa Catarina pela Educação, possui parceria das empresas: AP Apartamentos Incorporadora Ltda, Paludo Empreendimentos Imobiliários Ltda, Grupo Comcasa, Grupo Andrade, Construtora Contti, Trieste Construções Ltda, Visão Consultoria Ltda e tem previsão de início em 17 de abril.

Durante o evento foram divulgados os dados referentes às atividades desenvolvidas em 2016 no “Café Consciente”. Conforme o representante do Siticom, Pedro Nogueira, este trabalho foi desenvolvido durante um ano, com cinco módulos de trabalho, seminários, refletindo em mais de 700 trabalhadores capacitados, a fim de reduzir os índices de acidentes de trabalho e conscientização de segurança. “Agora vamos trabalhar o retorno desses trabalhadores aos bancos escolares e esperamos ter pelo menos três turmas de cada série”, disse.

Os dados referentes a 2014 e 2015, demonstravam que na região, 28 trabalhadores morreram decorrentes de acidentes de trabalho e destes, cinco em Joaçaba. Já os dados referentes a 2016 e até este período de 2017, destacam uma redução, com registros de cinco mortes na região até agora, e apenas uma em Joaçaba.

A Diretora da unidade do SESI em Joaçaba, Rosane Kunen, ressaltou que a proposta, atrelada ao Movimento Santa Catarina pela Educação, é nobre, já que 39% trabalhadores formais do estado não tem escolaridade básica completa, o que representa 535 mil trabalhadores que não concluíram o ensino fundamental e médio. “Estamos dando um grande passo para mudar essa realidade e além de formar profissionais, estaremos formando melhores cidadãos, para atuar de forma construtiva e preparada para o mercado e atuantes na sociedade”.

Representando os empresários, Volnei Volpato, da Comcasa Construções, ressaltou que as atividades do “Café Consciente” atingiram os objetivos propostos chegando até esta etapa da educação. “Discutimos amplamente a segurança, saúde, e agora chegamos na educação. Agradeço o Siticom, o SESI e os empresários por este salto na melhoria da segurança do trabalho em nossa região”, disse. “Sabemos que com a metodologia do SESI, nosso trabalhador voltará ao banco escolar, para conquista do diploma e também na busca de qualificação. Espero que todos aproveitem esta oportunidade e incentivem seus colegas, que sejam os exemplos e estimulem também outros trabalhadores”, salientou.

Edite Drey, Coordenadora dos Serviços de Educação do SESI, apresentou os indicadores sobre os níveis de escolaridade dos trabalhadores da construção civil e da madeira. Na região de Joaçaba, aproximadamente 54% dos trabalhadores da construção civil não concluíram o Educação Básica e o índice aumenta para 64% ligada aos trabalhadores da madeira. “Qualquer tempo é tempo de estudar, não importa a idade e sim a dedicação e iniciativa desse trabalhador. O primeiro passo está sendo dado, junto aos trabalhadores que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos anteriormente; agora terão a oportunidade de estudar, com uma metodologia de ensino dinâmica, respeitando as características desse adulto/trabalhador. Acreditamos e esperamos que esse seja apenas o início de uma nova trajetória na vida escolar e profissional, de modo que os mesmos busquem-se qualificar ainda mais”, concluiu.

Os cursos são regulamentados pelo MEC, e todos os alunos, ao final do mesmo, receberão certificados. Para os trabalhadores da indústria o ensino é gratuito. As aulas acontecem presencialmente, uma noite por semana totalizando 4 horas/semanais, com tarefas a distância e com eliminação de disciplinas. Na oportunidade as empresas passaram a ser Signatárias do Movimento SC pela Educação, assinando o Termo de Adesão.

Fonte: Nativa Comunicação Integrada

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