A escola de samba Aliança superou novamente as demais e conquistou o sexto título do Carnaval de Joaçaba. A verde e branco somou 157,2 pontos nos oito quesitos avaliados pela comissão julgadora (alegorias, bateria, comissão de frente, enredo, fantasias, evolução, mestre-sala e porta-bandeira e samba-enredo) durante a apuração do evento, realizada na tarde desta terça-feira (13) na Arena do Carnafolia. Em segundo lugar ficou a Acadêmicos do Grande Vale com 156,7 pontos e em terceiro a Unidos do Herval, com 155,9.

Com o samba-enredo “Elo de Amor”, a campeã retratou a lenda da Aliança, símbolo do amor, joia de valor, elo solto da corrente, algema divina.

“Foi uma apuração bem complicada. Os jurados foram bastante rigorosos e estávamos apreensivos. No início da apuração começamos a nos perguntar onde havíamos errado”, revelou o carnavalesco da escola campeã, Carlos Fett, que atribui o sexto título da escola a muito trabalho e dedicação. “Começamos em março e terminamos só mesmo na noite do desfile. Não tem feriado, não tem final de semana. A gente faz por amor e sabe que sem essa dedicação não se chega a lugar algum”.

Comemoração do segundo lugar

Integrantes da Acadêmicos do Grande Vale, escola caçula do Carnaval de Joaçaba, comemoraram o segundo lugar com muita vibração. Criada em 2012, esta foi a primeira vez que a escola ficou a frente de outra agremiação. “Essa foi a mola propulsora para ano que vem fazermos ainda melhor”, avaliou o carnavalesco Jorge Zamoner. “Eu dizia para meus colegas que a Aliança é uma escola com estrutura própria, tem o domínio de toda a questão da técnica, por isso é muito difícil ganhar dela ‘ainda’. Queríamos conquistar o primeiro lugar, mas sabíamos das dificuldades, pois nossa escola tem cinco anos. O segundo lugar é uma grande motivação, uma alegria, um prazer. A gente promete o ano todo que vai chegar lá e tem que mostrar”.

Unidos em terceiro

Para o presidente da Unidos do Herval, Neocindo Trevisan, o resultado mostra que a escola não conseguiu realizar um bom carnaval devido ao embargo do barracão pela justiça. “Foi um ano turbulento. Só conseguimos a liberação do barracão há 30 ou 40 dias para trabalhar, o que torna difícil fazer um carnaval, além da chuva que prejudicou o desfile. Então estávamos conscientes que não conseguiríamos, mas não desistimos e levamos a escola bonita para a Avenida e agora é trabalhar para entrar melhor no próximo ano”, concluiu.