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Publicado em 14/04/2018 ás09:00
Os números relacionados à violência contra a mulher são alarmantes. Segundo os dados apurados pelo curso de Enfermagem, uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência no Brasil no último ano. Três, em cada cinco jovens já sofreram violência em relacionamentos e a cada hora 503 mulheres são agredidas no pais, tendo a agressão na grande maioria das vezes ocorrido dentro de casa. E para piorar, 52% das mulheres que sofrem violência se calam.
Para debater e refletir a respeito das ações realizadas em prol do combate à violência, o curso de Enfermagem realizou na quinta-feira (12), no Auditório Afonso Dresch, o 2º Workshop de formação discente com o tema “ Combate à violência contra a Mulher”. Estiveram presentes, acadêmicos profissionais da área da saúde, direito e da segurança pública além da comunidade em geral.
Fizeram parte da mesa redonda a Juíza da vara do Trabalho de Joaçaba, Lisiane Vieira, o enfermeiro da emergência do Hospital Universitário Dani Felipe, a promotora de Justiça Márcia Bittencourt, o delegado de polícia Eduardo Borges, a Tenente do 26º Batalhão da Polícia Militar, Gabriela Leal, e o enfermeiro da Atenção Básica de Campos Novos, Kléber Siqueira.
Durante o panorama que cada profissional fez do assunto sob a ótica dos setores em que atuam, a juíza Lisiane destacou que apesar de tanto se falar de empoderamento e igualdade de gênero no âmbito de trabalho as mulheres ainda convivem muito com assédio moral e salarial.
No âmbito da saúde, os enfermeiros Dani e Kléber ressaltaram a necessidade de o profissional de saúde estar atento às situações e ter sensibilidade para abordar e lidar. A atenção básica, por exemplo, recebe com frequência casos relacionados à violência em todas as faixas etárias do sexo feminino principalmente relacionado a abuso sexual, e também doenças psicológicas que tiveram início na agressão. Já na emergência do Hospital, os casos geralmente chegam quando a violência atingiu um grau extremo. E seja na atenção básica ou na emergência, há muita resistência para que se possa descobrir o que de fato aconteceu.
As Polícias Civil e Militar destacaram os casos que nem se quer aparecem nas estatísticas e o fato da proximidade do agressor com as vítimas dificultar a denúncia e o acesso a provas da agressão. Há sobretudo, o medo da mulher em denunciar e até mesmo a atribuição da culpa pela situação ocorrida.
Para o Ministério Público, que atua nas áreas, preventiva, assistencial e punitiva, apesar da lei ser muito bem elaborada, na prática, o combate a violência esbarra em muitas dificuldades como por exemplo, a fiscalização das medidas protetivas e a falta de mecanismos de amparo.
Sobre o que pode ser feito, os participantes destacaram a necessidade de ações conjuntas entre os setores, mas principalmente a mudança cultural quanto ao tratamento da mulher.
— Esse evento buscou contribuir com uma formação mais humana e completa dentro da Universidade, complementando o que acadêmico aprende tecnicamente em sua área e principalmente para debater o que eu, enquanto pessoa e profissional posso fazer para mudar as tristes estatísticas de violência contra a mulher — comentou a coordenadora do curso de enfermagem Fabiana Meneghetti Dallacosta.
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