Quando alguém lhe fala sobre espaguete aposto que uma das primeiras imagens que vem na sua mente é a daquele prato típico da culinária italiana, com molho da sua preferência. Mas espaguete, nas mãos de acadêmicos de Engenharia da Unoesc Joaçaba, não se torna receita culinária. Acredite! É com isso que eles constroem pontes.

Claro que não são pontes de verdade. Mas simulações de construções reais e que tem a resistência de suas estruturas postas à prova em uma competição acirrada. A desse ano, ocorreu na noite da terça-feira, 23, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Civil e Mecânica e fez parte das atividades do II Simpósio das Engenharias ACET.

Três grupos mistos entre as turmas competiram. Previamente, as pontes tiveram o peso e as medidas conferidas para saber se estavam dentro das regras pré-estabelecidas pelo edital da competição. Depois, sob um clima de expectativa e tensão, os representantes dos grupos foram suspendendo pesos nas pontes até que a estrutura de espaguete rompesse.

A primeira ponte a ser testada foi a “Ponte Parenti”. Sua estrutura suportou 113.30 kg. A segunda, denominada “Ponte do Chocodinho” suportou 103,30 kg e a que recebeu o nome de “Quebra Fácil” rompeu quando os pesos somaram 50,30 kg. Também foi somado ao peso suportado, uma pontuação quanto à projeção informada pelo grupo de quanto a ponte suportaria e outra, que levou em conta o peso da ponte e quanto ela suportou.

— A parte de cálculo foi simples, mas, tivemos dificuldades com a montagem. A melhor parte foi ver as pontes quebrando, pois, apesar de prever o quanto suporta, não dá para saber o momento exato que a estrutura vai romper — comentou um dos acadêmicos da equipe vencedora, André Marcos Parenti.

Como prêmio, os acadêmicos, além de serem reconhecidos como grandes vencedores ganharam um bônus na nota de uma das disciplinas da Graduação que cursam.

— Essa é uma atividade que busca a aplicação teórica sobre a parte estrutural das pontes, na prática. Além disso, temos a integração entre os cursos e um bom momento de descontração entre os acadêmicos — comentou o professor Lucas Quiocca Zampieri.