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Previsão do Tempo 27/07/2024 | 03:30
Publicado em 03/07/2013 ás19:19
A exigência de altura mínima de 1,65 metro para ingresso na carreira da Polícia Militar em Santa Catarina, prevista na Lei Complementar 587/2013, tem gerado polêmica nos últimos dias. Um grupo de mulheres, consideradas inaptas no atual concurso público da PM, protestou na Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (3) contra a exigência, considerada discriminatória. O grupo foi recebido pela Bancada Feminina do Parlamento.
Segundo o IBGE, a altura média das mulheres brasileiras é de 1,60 metro. Para o ingresso nas Forças Armadas, a exigência é de altura mínima de 1,55 metro para as candidatas. “Isso é discriminação. A lei define a altura para ambos os sexos. E a altura média dos homens é de 1,73 metro. Eles são privilegiados no concurso”, reclamou a representante do grupo, Fabiane Ribeiro de Castro.
Nesta quinta-feira (4), sai o resultado oficial do exame médico. Elas prometem garantir na Justiça o direito de continuar na seleção. A próxima etapa prevista é o teste físico. Há também o limite de 6% para o ingresso feminino na corporação, o que também gera reclamação, além da proibição de tatuagem e exigências de acuidade visual.
A presidente da Bancada Feminina, deputada Luciane Carminatti (PT), disse que as quatro deputadas vão fazer coro contra essas medidas. As parlamentares decidiram encaminhar moção ao governador pedindo a revogação dos itens na lei e solicitar uma audiência com Raimundo Colombo (PSD) para tratar do tema. O assunto também será encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As deputadas Ana Paula Lima (PT), Angela Albino (PCdoB) e Dirce Heiderscheidt(PMDB) manifestaram total apoio contra as determinações que, segundo elas, vão de encontro aos direitos constitucionais.
Fonte: Agência AL
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