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Joaçaba

Acadêmicos de jornalismo produzem livro reportagem sobre enchente de 83

Publicado em 05/07/2013 ás17:11

As imagens da enchente de 1983 fazem parte do acervo do pesquisador Marckson Kielek

Foto: As imagens da enchente de 1983 fazem parte do acervo do pesquisador Marckson Kielek

Há 30 anos, mais precisamente no dia 7 de julho de 1983, os municípios de Joaçaba e Herval d’Oeste presenciaram um dos fatos mais emblemáticos de uma tragédia natural que marcou a história não apenas das duas cidades, mas de todo o Vale do Rio do Peixe.

Nessa data, o rio amigável que outrora havia atraído famílias e feito surgir as primeiras comunidades ao seu entorno mostrou toda a sua força: destruiu o que não se imaginava ser possível destruir, intensificando o sofrimento e o desespero de quem vivia nos dois municípios e via casas, empresas e vidas serem arrastadas pela correnteza. Era o fim da Ponte Emílio Baumgart, principal ligação física entre as duas cidades e símbolo do orgulho de seus moradores, pela ousadia e pioneirismo de sua estrutura, em vão livre.

Todo o enredo que marcou a história das duas cidades e levou à ruína as pontes Emílio Baumgart e da Amizade – esta última menos de um ano depois de sua construção entre o município de Herval d’Oeste e a região de Joaçaba que hoje pertence ao município de Luzerna – são retratados em um livro reportagem produzido por um grupo de estudantes de Jornalismo da Unoesc Joaçaba.  

Com quase 70 fotografias e vários depoimentos de pessoas que vivenciaram o drama da enchente de 1983, os estudantes Angelo Junior Radavelli, Christian Andrei Conte, Marivânia Carvalho da Silva e Renan Grezel conseguiram produzir uma grande reportagem que conta a história da própria enchente e das duas pontes levadas pela correnteza, mas também mostra o sofrimento e as perdas das famílias que residiam às margens ou próximo ao rio em Joaçaba e Herval, o estrago causado à ferrovia, na época em atividade, o socorro às vítimas e a reconstrução do que foi perdido.

O livro reportagem “Enchente de 1983 – a tragédia não anunciada” foi produzido como projeto experimental do Curso de Comunicação Social Jornalismo. Foi elaborado com a orientação dos professores Alex Baseggio, Gustavo Deon, Paulo Ricardo dos Santos e Silvia Spagnol Simi dos Santos. Teve, ainda, a colaboração do pesquisador Marckson Kielek, que cedeu grande parte das fotografias que compõem a obra.

O grupo também produziu um radiodocumentário que será veiculado na Rádio Unoesc FM neste final de semana.

Experiência

– Produzir todo esse material foi como viver aquela tragédia, como todos os nossos entrevistados viveram.

Como se vê nas palavras da futura jornalista Marivânia, além da importância social do trabalho realizado, o grupo viveu uma experiência marcante no contato com o pesadelo contado pelos entrevistados e mostrado nas imagens.

– Aprendemos muito. E a principal lição que tiramos desse trabalho é a de que ninguém faz nada sozinho. A cada instante do trabalho, percebemos o quanto as vítimas daquela enchente se uniram para reconstruir tudo o que foi destruído, assim como nós estivemos unidos para produzir o livro e o documentário – finaliza a estudante.

Publicação

Até agora, o grupo fez a impressão de poucos exemplares do livro reportagem, somente daqueles que estavam previstas no orçamento do trabalho acadêmico. A intenção, no entanto, é compartilhar o resultado com a sociedade. Para isso, os estudantes buscam auxilio de órgãos públicos ou até de empresas que se interessem em auxiliar na publicação do livro.

O grupo também prepara a segunda edição e por isso faz um apelo à comunidade, para que as pessoas que possuem imagens da enchente de 1983 entrem em contato com o estudante Angelo, pelo telefone (49) 8840 8623ou pelo e-mailcontato@hervalemfoco.com.br.

Fonte: Bruna Santos de Andrade/Unoesc

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