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Educação

Reitor é favorável à mudanças no curso de medicina

Publicado em 10/07/2013 ás11:49

Reitor da Unoesc Aristides Cimadon

Foto: Reitor da Unoesc Aristides Cimadon

Embora a medida anunciada na última segunda-feira (08) pelo governo federal no ‘Programa Mais médicos’ tenha desagradado à classe médica, o reitor da Unoesc Aristides Cimadon não vê problema em aumentar o curso de medicina em mais dois anos a partir de 2015, passando de 06 para 08 anos, sendo dois anos de serviços no SUS (Sistema Único de Saúde). Cimadon disse que em outros países quem estuda gratuitamente deve cumprir dois anos de carência de serviços ao estado para retribuir o investimento com sua formação. “Vejo com bons olhos, mas não como uma medida emergencial, pode ser uma medida populesca que não vá trazer nenhum benefício ao país a curto prazo”, criticou.

De acordo com o reitor, todos os países que se desenvolveram não tem mais ensino superior gratuito. “Têm gratuito aquele jovem que não tem condições de custear, mas de alguma forma ele paga, pois quem estuda em universidade pública está sendo pago por alguém, meu imposto, por exemplo, vai para lá”, exemplificou acrescentando que isso deveria ser feito com todos os cursos. “O Brasil nunca teve um planejamento coerente, é tudo emergencial, quando a situação complica eles saem criando alternativas que não dão em nada, e talvez essa seja mais uma”, disse não acreditando muito no sucesso do programa.

Nos dois anos de atuação no SUS, os estudantes de medicina serão remunerados e terão autorização temporária para exercer a profissão, além de continuarem vinculados às universidades. “O incentivo que o governo vai dar nesses dois anos é muito bom, uma bolsa de R$ 10 mil, até eu gostaria de ganhar”, brincou o reitor.

Com a mudança nos currículos, a estimativa é a entrada de 20,5 mil médicos na atenção básica, aumento que será sentido a partir de 2022, quando os médicos estarão formados. As instituições de ensino terão que acompanhar e supervisionar o aluno. Após o estudante ser aprovado no estágio no SUS, a autorização temporária de exercício será convertida em inscrição no Conselho Regional de Medicina. Por haver recursos federais no programa, os alunos das escolas particulares deverão ficar isentos do pagamento de mensalidade. 

Ouça a entrevista com o reitor Aristides Cimadon.

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