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Previsão do Tempo 17/06/2025 | 07:57
Publicado em 24/03/2022 ás17:00
Givaldo Alves, de 48 anos, que ficou conhecido por ser agredido pelo personal trainer, Eduardo Alves, no Distrito Federal, negou ter estuprado a mulher do profissional. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Os dois foram vistos tendo relações sexuais dentro de um carro, no último dia 9, conforme episódio gravado por câmeras de segurança.
Em entrevista ao site Metrópoles, nesta quinta-feira (24), Alves contou que, num primeiro momento, pensou que o espancamento era uma retaliação por ter sido testemunha de um episódio anterior, quando viu uma mulher sendo arrastada por um homem. Somente após dias, quando estava internado num hospital, entendeu o que havia realmente ocorrido.
Alves detalhou que estava na Rodoviária de Planaltina quando foi chamado insistentemente pela mulher, que lhe deu uma Bíblia. “Ouvi uma doce voz: ‘Moço, moço, moço’. Quando olhei, era uma moça lindíssima. Como não tinha ninguém, eu perguntei: sou eu? Ela assentiu. A moça veio até mim e disse: ‘Eu quero namorar com você’”.
O morador de rua assumiu a sua condição para a mulher e mesmo assim ela segue com sua convicção “Eu não quero dinheiro […] quero namorar você”.
Ao entrarem no veículo, disse o morador de rua, os dois conversaram por poucos minutos e, depois, procuraram uma rua com pouco movimento, onde tiveram relações. Ele disse não ter noção de quanto tempo ficaram no carro.
“Eu disse vamos deitar os bancos. Deitados os bancos, eu disse: ‘Se você realmente me quer, tire a roupa’. Ela tirou a roupa. A coisa mais maravilhosa e linda num corpo de mulher, realmente perfeita”, contou.
Foi quando o companheiro da mulher apareceu e tirou o morador de rua de dentro do carro a socos. “Do nada uma mão deu um murro na janela da porta do motorista. O vidro estilhaçou. (…) Abri a porta. Recebi uma sessão de socos tão violenta”.
O morador de rua disse ainda sentir dores no corpo e no nariz que, segundo ele, foi bastante lesionado durante o espancamento. Alves disse ainda que pretende retornar para Planaltina, onde costuma frequentar igrejas e é bem acolhido, afirmou. Ele se emocionou ao falar da família. “Não pedi para acontecer isso, não me sinto culpado. Espero que as pessoas tentem se colocar no meu lugar”, completou.
Givaldo diz que foi casado, tem uma filha de 28 anos e peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas e Goiás até chegar a Brasília. Desde então, alterna a rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens. Em um dos momentos mais importantes da conversa, ele rebate as acusações do personal sobre o crime de estupro.
“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, comentou Givaldo Alves.
Em função da briga com o personal, Givaldo sofreu um edema no olho e ficou com a costela quebrada. Sem acreditar na notoriedade que ganhou nas redes sociais, o sem-teto comenta a situação: “Não me arrependo”.
O caso segue sendo investigado, em sigilo, pela Polícia Civil de Brasília. Segundo o delegado Diogo Cavalcante, responsável pela investigação do caso, há versões conflitantes da história, que ele diz considerar “sensível”. Um dos desafios da polícia é entender se houve abuso por parte do morador de rua ou se a relação sexual foi consensual.
Eduardo Alves afirmou que a mulher teve um surto e estava delirando. Segundo ele, nesse momento, foi internada e recebe acompanhamento médico, além de não ter acesso a redes sociais e televisão. Ela, portanto, não estaria ciente da repercussão do caso.
“Não posso me arrepender, porque o prazer que ela me deu é uma coisa que todo homem queria ter. Pela dor, sofro demais, mas não posso apagar”.
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