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Região

Envolvidos na morte de policial militar tem prisões convertidas em preventivas

Publicado em 05/12/2022 ás12:00

Reprodução

Foto: Reprodução

O juiz Fabricio Rossetti Gast, da Comarca de Joaçaba, converteu a prisão em flagrante para preventiva dos seis indiciados pela morte do policial militar Marcos Alberto Burzanello, 34 anos. A decisão ocorreu durante audiência de custódia, realizada neste domingo (4) por meio de videoconferência.

O crime ocorreu na madrugada do último sábado (3) após uma briga em uma casa de eventos no centro de Tangará. De acordo com informações divulgadas, com base no relato de testemunhas e das câmeras de monitoramento, Marcos estava de folga curtindo um show no local quando tentou defender um segurança que era agredido por vários indivíduos. Os agressores partiram para cima do policial, que chegou ao efetuar dois disparos para o alto para tentar cessar as agressões. No entanto, ele teve a arma tomada e levou um tiro na altura da coxa da perna esquerda, além de ser atingido por uma pedra de paralelepípedo enquanto estava caído.

Marcos foi socorrido pelos Bombeiros, mas foi a óbito no início da manhã no Hospital Universitário Santa Terezinha, pois o disparo atingiu a artéria femoral.

Os suspeitos, Ricardo da Costa, Pedro Paulo Camargo Silva, Jonathan Henrique Veiga Ribeiro, Deivid Roberto Andrade, Diuli Carine de Moraes e Daniel Ribeiro Galvão, foram detidos pela Polícia Militar após o crime. Aldair Henrique de Souza Dalabrida, que
teve participação nos fatos, ainda não foi localizado.

Para fundamentar a conversão das prisões, o juiz apontou que a crueldade com a qual o crime foi praticado salta aos olhos e revela
a periculosidade concreta dos conduzidos, pois atacaram a vítima em grupo (aparentemente após descobrirem que se tratava de um policial) e a agrediram covardemente com socos, chutes e pedradas, e mesmo após ter sido baleada e passar a sangrar abundantemente, sem compaixão alguma não cessaram as agressões e continuaram a desferir golpes na sua cabeça, inclusive chute e garrafada.

“Nesse cenário, é evidente que a soltura imediata dos conduzidos deixaria latente a falsa noção da impunidade e serviria de estímulo para idênticas condutas, fazendo avançar a intranquilidade na comunidade local, em choque com o episódio ocorrido”, observou o magistrado.

A decisão aponta que a prova da materialidade do crime de homicídio qualificado está evidenciada no auto de prisão em flagrante, especialmente no boletim de ocorrência, imagens e vídeos dos fatos e objetos apreendidos.

“Embora a autoria pelo disparo da arma de fogo ainda esteja incerta, ela deverá ser esclarecida no decorrer da instrução processual, mas não há dúvidas de que todos os conduzidos de uma forma ou de outra auxiliaram e participaram das agressões praticadas contra a vítima”, concluiu o juiz.

Despedida

Familiares, amigos e colegas se despediram de Marcos Alberto Burzanello na tarde do domingo (4). A Polícia Militar fez uma salva de tiros em homenagem ao soldado.

Burzanello ingressou na Polícia Militar de Santa Catarina no dia 02/05/2017 na cidade de Herval d’Oeste. Foi transferido para Fraiburgo onde trabalhou por três anos e meio e depois para Videira, onde estava lotado até o momento.

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