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Região

Mulher é condenada a 90 anos de prisão pela morte do sobrinho de 2 anos

Publicado em 17/03/2023 ás11:00

Oeste Mais/Divulgação

Foto: Oeste Mais/Divulgação

Tânia Correia Claras foi condenada a 90 anos de prisão em um júri popular realizado nesta quinta-feira (16) no Fórum da comarca de Ponte Serrada. A mulher, de 34 anos, foi julgada pela morte do sobrinho Lyan de Oliveira, de apenas 2 anos de idade, ocorrida no dia 5 de março do ano passado.

Os jurados reconheceram todas as teses da acusação, condenando Tânia por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, tortura e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena ainda foi aumentada porque o crime foi cometido contra menor de 14 anos.

O marido de Tânia, Luiz Fernandes de Oliveira, de 43 anos, foi condenado a 50 anos de prisão em julgamento que ocorreu no final do ano passado.

Tânia e o companheiro Luiz Fernandes de Oliveira (Foto: Arquivo Pessoal)

O júri desta quinta-feira foi realizado em sessão fechada ao público. Nem familiares e imprensa puderam acompanhá-lo. A decisão pelo modelo restrito foi tomada em razão de o caso correr em segredo de Justiça e pela grande comoção social que o assassinato gerou.

A sessão foi aberta por volta das 9 horas da manhã, com o depoimento de testemunhas e da própria Tânia. No decorrer do julgamento ocorreram as falas do Ministério Público e da defesa. Os jurados votaram ao final, com a sentença lida por volta das 20 horas.

Denúncia

Conforme o Ministério Público, depois de serem deixadas aos cuidados dos tios em Ponte Serrada, Lyan e outras quatro crianças passaram a sofrer constante violência física e mental. Luiz e Tânia foram acusados de agredir os sobrinhos utilizando fio de TV, chinelo, sandália, canos de PVC e cinto.

Segundo as investigações, tudo acontecia porque os menores se sujavam de barro ao brincar na rua e também porque o mais novo não conseguia fazer as necessidades fisiológicas no vaso sanitário.

Os tios também privavam as vítimas de alimentação adequada, além de obrigarem os sobrinhos, de 10 e 7 anos, a realizarem serviços domésticos forçados.

Luiz também amarrava as crianças em cadeiras, com as vítimas amordaçadas com fita isolante para não gritarem enquanto eram obrigadas a assisti-lo agredindo Lyan.

Em fevereiro de 2022, também conforme a denúncia, o homem colocou Lyan de cabeça para baixo no vaso sanitário para que ele se afogasse, também causando fratura no fêmur do menino, que precisou passar por cirurgia.

Morte de Lyan

Corpo foi velado em igreja no distrito de Baía Alta (Foto: Oeste Mais)

No dia do crime, em 5 de março de 2022, por volta das 19 horas, Luiz não estava em casa, por isso não respondeu pelo homicídio de Lyan, que tinha a companhia dos outros irmãos e da tia.

Tânia teria machucado o menino com chutes, tapas, socos e chacoalhões, causando o óbito por politraumatismo. Ela já estava presa desde a época do crime e permanecerá na ala feminina da penitenciária de Chapecó.

Fonte: Oeste Mais

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