O prefeito de Luzerna Moises Diersmann está a um passo de realizar uma de suas promessas de campanha, e que considera a grande marca de sua administração, ampliar o perímetro urbano do município.

O projeto desenvolvido pela equipe técnica da Ammoc ficou pronto na semana passada e as datas para audiências públicas foram definidas. “Marcamos para os dias 23 e 30 de janeiro essas audiências, onde vamos validar essa ampliação e enviar para a aprovação na Câmara de Vereadores” informou o chefe do executivo luzernense revelando estar sendo muito cobrado neste primeiro ano de administração. “Essa cobrança é normal, mas não adianta fazer as coisas sem planejamento. A grande obra deste primeiro ano será a ampliação do perímetro urbano que vai quadriplicar. Hoje Luzerna tem 4 km² e vamos passar a 15 km², urbanizando até a Vila Kennedy” destacou.

De acordo com Moisés, a ampliação vai proporcionar um crescimento significativo nos próximos anos com a instalação de novas empresas e também oportunizar aos jovens terrenos com valores mais acessíveis. "Luzerna esteve parada durante 20 anos, não cresceu absolutamente nada. Vamos abrir essa cidade, sair da tônica de inércia de que Luzerna deveria ficar pequena para ficar bom, pois isso não tem se configurado e estamos perdendo a essência principal que é o jovem capacitado que tem indo embora por não conseguir comprar um terreno e se estabelecer no município” justificou Diersmann acreditando que isso trouxe enorme prejuízo nos últimos anos. “Com a ampliação, teremos mais oferta de terrenos e consequentemente o preço vai baixar” garantiu.

O prefeito apresentou um dado, que segundo ele, tem assustado as pessoas.  “Há 10 anos tínhamos 870 crianças de 0 a 09 anos, e hoje temos apenas 470. Isso significa que em três anos terei que fechar três salas de aula do ensino fundamental por não haver demanda”, lamentou. “Estamos matando com nosso futuro. As pessoas de 20 a 50 anos não ficaram na cidade, e por consequência não tivemos mais crianças” explicou.

Conforme Diersmann, a concretização do projeto vai desenvolver a cidade. “Sabemos que para manter as pessoas em um lugar é preciso moradia e trabalho, e é isso que estamos buscando”, finalizou.