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Publicado em 10/07/2023 ás14:30
Na história da Odeme Dental Research há muito do incentivo do Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), para o desenvolvimento da pesquisa e da inovação. Por meio de editais de fomento, como o Tecnova, a empresa desenvolveu produtos inovadores para realização de testes e a validação de materiais odontológicos, seja no processo de desenvolvimento ou de certificação do produto para venda. A Odeme comercializa com 29 países e, além da sede, em Luzerna, no Meio Oeste catarinense, possui escritório nos Estados Unidos.
Nascida a partir de um projeto pré-incubado na Incubadora Tecnovale-Unoesc, no Polo de Inovação Vale do Rio do Peixe (Inovale), em Joaçaba, a Odeme se desenvolveu na Incubadora Tecnológica de Luzerna (ITL) e atualmente está instalada no Distrito Industrial do mesmo município.
A base de fabricação e operações da Odeme continua sendo no Meio Oeste catarinense, no entanto, há oito anos, a empresa abriu um escritório nos Estados Unidos voltado para a parte comercial e logística do negócio. O foco da empresa, segundo o seu fundador e CEO, Rafael Patzlaff, é a criação e o desenvolvimento dos produtos, sendo que boa parte do processo de produção é terceirizado. A montagem dos produtos, testes, validação científica e suporte técnico ao pesquisador fica por conta da equipe da Odeme.
O empresário pontua que a Fapesc participou ativamente da trajetória da Odeme, dando importante apoio para o desenvolvimento do negócio, por meio de editais de chamada pública. O primeiro edital que a empresa foi contemplada foi o 12/2009 – Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional do Estado de Santa Catarina. Em 2012, recebeu o primeiro lugar na categoria Empresa Micro/Pequeno Porte do Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer. A empresa recebeu ainda fomento do Programa de Subvenção à Inovação em Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Pappe Subvenção) e do Programa Tecnova I e II.
“A Fapesc sempre acreditou muito em nós e encaminhamos para os seus editais as maiores inovações que queríamos fazer. A máquina de termociclagem teve o fomento da fundação, assim como o desenvolvimento de um aplicador de adesivo sônico, voltado para a clínica odontológica. Tivemos também apoio da Fapesc para criação da nova linha de testes de microtração, que hoje é o teste mais utilizado para o estudo da resistência adesiva”, enumera Patzlaff. “O investimento em inovação só dá o retorno de verdade quando realmente se transformar em algo para o mercado. E é difícil para uma empresa conseguir demandar recursos para inovação e manter a operação, mas quando há uma entidade como a Fapesc que acredita no empreendedor e ajuda nos projetos, conseguimos ter ótimos resultados”, complementa.
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