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Previsão do Tempo 28/04/2025 | 03:47
Publicado em 09/01/2014 ás18:00
Há 10 anos, na manhã de uma sexta-feira, 09 de janeiro de 2004, morria aos 57 anos o cineasta Rogério Sganzerla, um dos principais nomes do cinema brasileiro. Ele morreu após ficar internado por 26 dias no Hospital do Câncer de São Paulo, vítima de um tumor no cérebro.
Natural de Joaçaba, Sganzerla iniciou sua carreira como crítico de cinema aos 17 anos e se tornou conhecido como diretor de cinema, aos 22, com seu primeiro longa-metragem O Bandido da Luz Vermelha (1968). Sucesso de bilheteria e crítica, a ficção inspirada em João Acácio Pereira - o bandido que utilizava uma lanterna vermelha em assaltos em São Paulo na década de 60 - foi definida pelo diretor como um “faroeste do Terceiro Mundo”.
“O ponto de partida de nossos filmes deve ser a instabilidade do cinema – como também da nosssa sociedade, da nossa estética, dos nossos amores e do nosso sono. Por isso, a câmara é indecisa, o som fugidio, os personagens medrosos. Nesse país tudo é possível e por isso o filme pode explodir a qualquer momento”, diz o manifesto divulgado pelo cineasta na ocasião de lançamento do filme.
Cinema Marginal
O primeiro longa de Sganzerla inaugurou, ao lado de A Margem (1966) de Ozualdo Candeias, o movimento conhecido como Cinema Marginal, que surgiu na região da Boca do Lixo em São Paulo – onde se concentravam diversas produtoras de pequeno porte - e marcado por produções de baixo orçamento e grande experimentalismo estético.
O diretor, porém, discordava da expressão por não fazer "um cinema que queria ficar à margem dos circuitos exibidores (atitude bem diferente do Underground norte-americano), mas um cinema que, com raras exceções (O Bandido da Luz Vermelha), foi marginalizado pelos circuitos – e pela censura", observa o crítico Jean-Claude Bernardet em um texto sobre o tema.
Continuação
Sganzerla deixou um roteiro para a continuação de O Bandido da Luz Vermelha com o título Luz nas Trevas – A revolta de Luz Vermelha, que chegou às telas em 2012 dirigido por Helena Ignez e Ícaro Martins, tendo no elenco Ney Matogrosso no papel principal e a atuação de Djin Sganzerla, uma das filhas do cineasta. Casada com Sganzerla, a atriz Helena Ignez atuou em O Bandido da Luz Vermelha ao lado de Paulo Villaça, e protagonizou o segundo filme do diretor, Mulher de Todos (1970), também sucesso de bilheteria e crítica.
Experimentação e exílio
Os dois primeiros filmes de Sganzerla já apresentavam uma linguagem inovadora e dialogavam com expoentes do cinema moderno como Jean Luc Godard, Orson Welles, Samuel Fuller e Glauber Rocha, além de trazerem referências de quadrinhos, linguagem radiofônica e a chanchada brasileira dos anos 40.
Com o sucesso de bilheteria de suas primeiras produções, Sganzerla aprofundou o processo de experimentação cinematográfica e o diálogo com o movimento tropicalista com a fundação da produtora Belair em parceria com Helena Ignez e o cineasta Júlio Bressane . Inaugurada em 1970, em seis meses a produtora foi responsável por seis filmes de baixo orçamento, entre eles Copacabana Mon Amour, dirigido por Sganzerla com trilha sonora assinada por Gilberto Gil.
Também pela Belair Sganzerla dirigiu o longa-metragem Sem Essa Aranha, com atuação de Jorge Loredo (Zé Bonitinho), Luiz Gonzaga e Moreira da Silva. Os filmes feitos em plena ditadura militar não puderam ser finalizados nem distribuídos e o diretor resolve deixar o país para se exilar em Londres.
Produção
Ao longo de sua vida, Rogério Sganzerla produziu 30 filmes, entre longas, vídeos e curtas-metragens, quatro deles sobre a passagem do diretor Orson Welles pelo Brasil em 1942.Os três primeiros são documentários sobre o filme que Welles foi impedido de fazer no Brasil e que levaria o nome It's All True: Nem Tudo é Verdade (1986), A Linguagem de Orson Welles (1990), Tudo é Brasil (1997). O filme que fecha a série dedicada a Welles, O Signo do Caos (2003) é uma ficção sobre o tema. Último filme de Sganzerla, lançado pouco antes de sua morte, o longa recebeu o prêmio de melhor direção no Festival Brasileiro de Cinema de Brasília.
Homenagem
Em 2012, um documentário em homenagem a Sganzerla recebeu o prêmio de melhor documentário no festival É Tudo Verdade. Dirigido por Joel Pizzini Mr. Sganzerla - Os Signos da Luz é definido como um "filme-ensaio que recria o ideário do cineasta Rogério Sganzerla por meio dos signos recorrentes em sua filmografia".
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