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Região

Júri condena casal que assassinou homem em Piratuba

Publicado em 01/12/2023 ás11:12

Rádio Capinzal/Divulgação

Foto: Rádio Capinzal/Divulgação

Após um julgamento que se estendeu por 17 horas, Gabriel de Siqueira Debastiane e Adriana Piran da Silva foram considerados culpados pelo assassinato de Alexandre José Souza de Oliveira, ocorrido no mês de julho de 2022 na cidade de Piratuba. Eles foram condenados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e por recurso que dificultou a defesa da vítima).

A sentença, proferida pela juíza Mônica Fracari, determinou que Gabriel cumpra uma pena de 22 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado, além de seis meses de detenção em regime inicial aberto. Enquanto Adriana foi condenada a 19 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado e com 6 meses de detenção em regime inicial aberto. Além das penas de prisão, o casal foi condenado a indenizar a família da vítima em R$ 70 mil.

O julgamento teve início às 9h20min de quinta-feira (30) e encerrou às 2h32min desta sexta-feira (1º) no plenário da Câmara de Vereadores de Capinzal. O corpo de jurados era composto por quatro homens e três mulheres.

Na acusação, atuou o Promotor de Justiça Douglas Dellazari, com a assistência do advogado Jackson Bahls Rodrigues, os quais ficaram satisfeitos com a sentença. 

A defesa dos réus foi feita pelos advogados Leocir Antônio Carneiro e Juliane Perotoni, que ainda vão avaliar o conteúdo da sentença para estudar a possibilidade de recorrer da decisão.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Adriana atraiu o namorado Alexandre para um encontro no apartamento em Piratuba, onde o atacou com facadas e marteladas, auxiliada pelo ex-companheiro. Além dos golpes, a vítima foi asfixiada por estrangulamento.

O assassinato, motivado por interesses financeiros, incluiu a transferência da propriedade do veículo da vítima para a acusada, seguida pela venda do carro e aquisição de outro automóvel para o cúmplice. As investigações revelaram que o casal manipulou a identidade e os bens da vítima, chegando a tentar obter empréstimos bancários em seu nome.

Após o crime, os acusados ocultaram o corpo da vítima no banheiro do apartamento, levaram seu filho adormecido para a casa de um parente e utilizaram um carrinho de supermercado para transportar o corpo até o veículo na garagem do prédio. O corpo foi descartado na SC-390, em Linha Santana, interior de Ipira.

Fonte: Rádio Capinzal

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