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Estado

Onda de calor: recorde no consumo de energia elétrica

Publicado em 01/02/2014 ás11:21

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Foto: Imagem ilustrativa

O calor muito acima da média registrado nos últimos dias fez o consumo de energia crescer em todas as regiões do Estado e o crescimento do consumo exige maior disponibilidade de energia. A Celesc está atenta a esse movimento, mantendo controle permanente do sistema de alta, média e baixa tensão.

Na área de área de concessão da Empresa, onde são atendidas quase 2,6 milhões de unidades consumidoras, foram registrados recordes de demanda máxima na semana passada, ou seja, o momento em que mais se exigiu energia disponível para atender o volume do consumo. No dia 21, às 15h30, a demanda chegou a 4.358 MW e no dia seguinte, 22, esse recorde foi batido novamente às 14h30, com demanda máxima de 4.596 MW.

O último recorde havia sido de 4.132 MW em 21 de fevereiro de 2013. Com isso, a demanda máxima por energia apresentou variação de 11,25%. Nos últimos cinco anos, a média de crescimento estava na casa dos 4 a 5%. Neste ano, somente na região da Grande Florianópolis, essa variação na demanda chegou 18,06% e na região de Jaraguá do Sul subiu 16,05% (veja quadro abaixo).

Em todo o País, de acordo com dados da PUC/RJ, a principal causa dos grandes picos de demanda é o uso intensivo de refrigeração, especialmente nas primeiras horas da tarde com altas temperaturas. Os cálculos da PUC/RJ apontam que 80% do consumo do setor de comércio está dirigido para suprir os sistemas de ar condicionado. Em dias mais amenos, o pico continua sendo no horário historicamente tradicional.

Em Santa Catarina, a demanda deve permanecer alta até o final da primeira semana de fevereiro com a previsão de uma nova onda de calor e temperaturas passando rapidamente dos 30°C no final das manhãs e se aproximando dos 40°C à tarde, especialmente no Litoral e Vale do Itajaí, regiões em que a sensação de calor pode alcançar 50ºC.

Especialistas apontam que para promover a climatização correta e manter o conforto ambiental, a temperatura deve ser mantida em 24ºC, o que permite uma umidade relativa do ar em torno 55%, mais adequada para preservar a saúde.

Demanda e geografia

Além da questão das temperaturas extremas (calor ou frio), a demanda crescente e as condições geográficas do território catarinense são os grandes fatores que influenciam  o gerenciamento do sistema elétrico no Estado.

Combase nos indicadores de duração (DEC) e frequência (FEC) das ocorrências no sistema elétrico na área de concessão da Celesc, três áreas demandam maior preocupação e necessitam de obras prioritárias: o Planalto Norte e a região continental da Grande Florianópolis  onde nos últimos anos, por questões sociais e econômicas, os índices de crescimento de mercado têm sido bem superiores à média do mercado catarinense, além do Alto Vale do Itajaí, onde o problema principal são os reflorestamentos.

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