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Elas estão no comando

Publicado em 18/02/2014 ás07:00

Imagem ilustrativa (Internet)

Foto: Imagem ilustrativa (Internet)

Dados apontados pelo Sebrae, a partir da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), mostram que 71% dos pequenos negócios abertos no Brasil são motivados por uma oportunidade e não pela necessidade. Esse é o melhor índice já registrado desde o início da pesquisa, há 12 anos. Em 2002, apenas 42% das pessoas abriam uma empresa por identificar demanda no mercado, enquanto os demais tinham o empreendedorismo como única opção, por não encontrar alternativas no mercado de trabalho.

Na avaliação do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, os resultados indicam a vitalidade do empreendedorismo no país mesmo em um período de pleno emprego. “A perspectiva é de que os pequenos negócios continuem em uma trajetória de crescimento, já que o mercado interno brasileiro ainda oferece muitas oportunidades de negócios, seja para a classe média, em expansão, seja para segmentos específicos de mercado”, avalia. Os microempreendedores individuais, microempresas e pequenas empresas – aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões por ano – representam 99% das empresas brasileiras e são, hoje, mais de 8,3 milhões de CNPJs.

O empreendedorismo no oeste de Santa Catarina, nos últimos anos, também passou por mudanças. De acordo com o coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, as empresas consolidaram-se pela possibilidade e acesso facilitado de formalização. “Atualmente os empresários avaliam bem a situação de mercado antes de tomar uma atitude e entendem a necessidade de buscar capacitação para melhorar a gestão do negócio. Isso tem surtido efeitos bastante positivos”, afirma Parmeggiani.

Ter seu próprio negócio é um dos três principais sonhos do brasileiro, atrás apenas de comprar a casa própria e viajar pelo Brasil. Fazer carreira em uma empresa vem em oitavo lugar entre os desejos dos entrevistados. “Sonhar é tão fundamental quanto se planejar. A maioria dos entrevistados afirma não ter medo de fracassar, o que é positivo, mas para ter sucesso o empreendedor também precisa investir na sua capacitação e buscar um diferencial para seus produtos e serviços”, pondera o presidente do Sebrae.

Na percepção do brasileiro, 84% consideram que abrir sua própria empresa é uma opção desejável de carreira. Além de um grande mercado consumidor e dos avanços na legislação – em especial a redução de impostos do regime Supersimples –, um dos fatores que mais fortalece o empreendedorismo no País é o aumento da escolaridade: quase a metade dos novos empreendedores tem pelo menos o segundo grau completo. Entre os novos empresários que estão cursando ou já completaram o ensino superior, 92% iniciaram o negócio por oportunidade.

“O perfil do empreendedor brasileiro é hoje mais escolarizado e também mais jovem”, destaca o presidente do Sebrae. De acordo com a pesquisa, 50% dos empreendedores com até três anos e meio de atividade têm entre 18 e 34 anos, enquanto nas empresas que estão há mais tempo no mercado apenas 25% são dessa faixa etária.

A MULHER EMPREENDEDORA ESTÁ EM ALTA

O Sul do Brasil é a região onde as mulheres estão mais atuantes. Aqui, 57% dos novos negócios foram abertos por elas. O índice foi o melhor do País (Norte – 57%; Centro-Oeste – 56%; Sudeste e Nordeste – 51%). No entanto, 66% dos negócios iniciados por mulheres são por oportunidade, o que demonstra o empreendedorismo delas. Estes dados são referentes a empreendimentos com até três anos e meio. Nas empresas com mais de três anos e meio, as mulheres também participam fortemente e estão na gestão de 42% delas. Nesse sentido, o Sul e Sudeste são as regiões brasileiras com menor representatividade, porém bastante expressiva: 41% dos empresários consolidados no mercado são mulheres (Nordeste – 43%; Centro-Oeste e Norte – 44%).

Uma percepção da diretoria do Sebrae é que a mulher tem uma melhor organização e busca constantemente aprendizado para se capacitar. “Ter conhecimento é uma preocupação das mulheres. As empresárias têm o foco no desenvolvimento do seu negócio e buscam atender as necessidades da empresa para obter um excelente resultado. Isso aumentou o nível de participação delas no mercado, seja como empreendedora ou intraempreendedora”, avalia Parmeggiani.

PESQUISA GEM

A pesquisa GEM, uma iniciativa da London Business School e Babson College, é feita em 68 países. No Brasil, ela é patrocinada pelo Sebrae e realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foram entrevistadas 10 mil pessoas de 18 a 64 anos, de todas as regiões, e 85 especialistas em empreendedorismo. Entre os ouvidos pela GEM estão desde pessoas que estão se preparando para iniciar um empreendimento até as que já estão estabelecidas no mercado.

Fonte: MB Comunicação

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