O Tribunal da 1ª Vara Criminal de Criciúma condenou 17 pessoas — 13 homens e quatro mulheres — por envolvimento no maior roubo da história de Santa Catarina e um dos maiores do Brasil. O grupo foi responsabilizado pelo assalto à tesouraria do Banco do Brasil, em Criciúma, ocorrido em novembro de 2020, quando cerca de R$ 130 milhões foram subtraídos em uma ação violenta que aterrorizou a cidade.

Os réus foram sentenciados a um total de mais de 504 anos de prisão por crimes de organização criminosa, roubo, dano qualificado, incêndio e uso de documentos falsos. O assalto, realizado com armas de grosso calibre, explosivos e veículos blindados, envolveu a tomada de reféns como "barreira humana" e ataques à polícia, incluindo disparos contra o batalhão local e o incêndio de automóveis para dificultar a reação.

As penas variam de 9 a 50 anos de reclusão, com a maioria dos condenados cumprindo em regime fechado. Além das penas severas, 10 réus não poderão recorrer da sentença em liberdade. O caso segue sob segredo de justiça.