Após aprovarem no ano passado o aumento no IPTU que causou indignação na população hervalense, e que foi parar na justiça, agora os vereadores querem reduzir o impacto do projeto que prevê ainda a correção na alíquota da planta de valores de 0,60 e 0,70% nos próximos dois anos.

Leonardo Mascarello (PSD) apresentou um requerimento, solicitando em caráter de urgência, para que o Executivo envie ao Legislativo um projeto que determine a revogação de dispositivos da Lei Complementar nº 312/2013 que incidiu sobre os valores do imposto. O documento, com o apoio dos vereadores Gilmar Dri, Davi Frozza e Osni de Ávila (PSD), vereadores do PMDB Everton Parisenti e Clair Tessari e do PR Vanderlei da Silva, foi aprovado. “Não é uma forma de nos desculpar, mas de entender o momento”, disse Mascarello na imprensa.

Segundo o vereador, a previsão de aumento no Fundo de Repasse dos Municípios (FPM) e o retorno do ICMS da BRF vão suprir a renúncia de receita que a revogação dos reajustes possa causar. “Queremos manter apenas o aumento deste ano, que em alguns casos foi elevado”, admitiu Mascarello que entende que o projeto causou desconforto e trouxe reflexos negativos para os políticos.

“Somos defensores da população e queremos um final melhor para esta novela”, ponderou o presidente da Casa, Everton Parisenti. “Não estamos querendo dizer que votamos errado, mas em alguns casos, o aumento foi mais oneroso”, admitiu também.

Os vereadores afirmaram que conversaram com o prefeito Nelson Guindani e com o assessor jurídico da Prefeitura sobre a possibilidade. Eles esperam contar com a sensibilidade do prefeito para rever a questão.