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Herval d' Oeste

Selvageria: briga generalizada envolve cerca de 30 pessoas armadas em Herval

Publicado em 15/08/2014 ás03:00

Delagacia ficou lotada

Foto: Delagacia ficou lotada

Duas viaturas da Polícia Militar foram recebidas a pedradas por volta das 22h30min desta quinta-feira (14) na Rua Itororó, próximo a ponte da subestação da Celesc, no bairro Nossa Senhora Aparecida em Herval d´Oeste. As guarnições foram informadas que havia uma briga envolvendo três elementos, no entanto se depararam com cerca de 30 pessoas em uma briga generalizada envolvendo facões, foices, pedaços de pau e machados.

As viaturas tiveram que retornar ao Batalhão onde foi solicitado reforço das cidades de Luzerna e Erval Velho, além do plano de chamada acionando policiais de folga. “Fizemos um rápido planejamento e resolvemos entrar no bairro”, relatou tenente Fernando Lopes, recém transferido de Florianópolis para Joaçaba.

A operação da polícia para conter a confusão envolveu 25 homens que entraram no bairro com a Sprinter e mais sete viaturas pela Rua João de Carvalho e Rua Itororó. De acordo com tenente Lopes, nove pessoas foram identificadas e detidas, inclusive dois menores. Alguns elementos resistiram à prisão e entraram em luta corporal com os policias, sendo que três conseguiram fugir com um Gol vermelho, que também foi danificado por pedradas. “Quando perceberam que estávamos usando armas não letais, eles usaram mulheres e crianças como escudo”, comentou Lopes, que também teve que usar o emprego da força física. A polícia conseguiu apreender apenas algumas armas, as demais foram dispersadas pelos indivíduos.

As viaturas chegaram à delegacia por volta da 01h00 da madrugada com várias pessoas, entre agressores, vítimas e testemunhas. Os policiais representaram contra o indivíduo que investiu contra eles, por ameaça e auto de resistência.  

Sargento Castilhos disse que os três elementos que fugiram são irmãos e possuem passagem pela polícia. “Estamos no encalço deles”, informou. Os motivos da briga serão investigados pela Polícia Civil, mas acredita-se que esteja relacionado a drogas.

Assista abaixo a entrevista com tenente Lopes:

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