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Herval d' Oeste

PM fica por mais de uma hora empenhada em um caso de saúde pública

Publicado em 26 de Setembro de 2014 às16h00

Viatura teve que levar jovem ao Hust

Foto: Viatura teve que levar jovem ao Hust

A Polícia Militar ficou com uma viatura empenhada por mais de uma hora na manhã desta sexta-feira (26) para atender um caso de saúde pública. De acordo com o sargento Castilhos, os soldados Guis e Cavalli, se deslocaram por volta das 10h00 para atender uma mulher na Rua Dorival de Brito, centro em Herval d´Oeste. Conforme informações, ela estaria gritando que havia sido estuprada. Quando os policiais chegaram ao local, verificaram que a jovem de 29 anos, que sofre de problemas psiquiátricos, estava em crise, inclusive atentando contra a própria vida.

A guarnição acionou os serviços de emergência, no entanto, apenas os Bombeiros tinham ambulância disponível. Porém, como a mulher apresentava apenas alguns arranhões, os Bombeiros não a conduziram ao hospital. Diante da situação conflituosa, os policiais tentaram chamar o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que também não atendeu a ocorrência.

Sem ter mais o que fazer, a guarnição militar se deslocou até o Hospital Universitário Santa Terezinha que recebeu a jovem e a medicou, para posteriormente encaminhá-la ao hospital São Roque para tratamento.

A reportagem do Portal Caco da Rosa foi ouvir a posição do CAPS sobre a situação. A coordenadora do órgão Caroline Correia, informou que a jovem não é paciente desde janeiro, quando pediu alta alegando que iria embora da cidade. “Não temos suporte de urgência e emergência para atender casos assim, e não é apenas em Herval d´Oeste”, disse ela, ao explicar que por determinação do Ministério da Saúde, o órgão não possui medicamentos que seriam necessários para estabilizar a mulher.

Capitão Diego Sommer, comandante da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros em Herval d´Oeste, informou que a ambulância retornou ao quartel após verificar que não se tratava de um caso clínico. “Se a pessoa não tem ferimento, não temos o que fazer”, disse. Conforme Sommer, os municípios não dispõem de um centro específico para receber esses casos. “Nem sempre o hospital recebe”, explicou.

A mãe da jovem disse que ela já foi internada algumas vezes, mas se recusa a tomar os medicamentos. Ela saiu de casa ainda na noite de quinta-feira e não havia mais dado notícias.

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