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Prefeito de Lages é preso por suspeita de participar de um esquema de corrupção

Publicado em 05/12/2014 ás10:30

Reprodução internet

Foto: Reprodução internet

O prefeito de Lages, Elizeu Mattos, teve o mandado de prisão preventivamente cumprido na manhã desta sexta-feira (5) no Tribunal de Justiça (TJ) em Florianópolis. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público (MP) também solicitou o afastamento por seis meses do prefeito do cargo administrativo. Ele é suspeito de participar de um esquema de corrupção e recebimento de propina na Secretaria Municipal de Águas e Saneamento do município (Semasa). A operação foi batizada de 'Águas Limpas de Lages' e começou no início de 2014.

A denúncia do caso foi entregue à Justiça na segunda-feira (1). De acordo com o Gaeco, o político se apresentou ao TJ por volta das 8h desta sexta. A Polícia Civil e o Ministério Público o aguardavam no órgão. Ele foi conduzido por um promotor de Florianópolis para o cumprimento da prisão em Lages, na Serra catarinense. Mattos deve chegar ao Batalhão da Polícia Militar de Lages por volta das 12h, onde será detido, conforme o Gaeco.

A Secretaria de Comunicação de Lages não confirma o afastamento e prisão do político. Outros políticos que integram secretarias da prefeitura também tiveram o afastamento solicitado pelo Gaeco.

No dia 12 de novembro, quatro pessoas - dois empresários, um motorista da prefeitura e o secretário Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) - foram presas na cidade da Serra. No dia seguinte, 13 de novembro, o prefeito de Lages disse que não sabia de nenhum esquema de corrupção envolvendo funcionários do município.

"Eu não tenho envolvimento algum com coisa alguma. E o seguinte: falo tudo no telefone. Eu sei que pode estar grampeado. Falo tudo e continuo falando no telefone", declarou Mattos no dia 13 de novembro. Os quatro presos foram encaminhados para o Presídio de Lages. Dois empresários foram soltos e respondem em liberdade.

Águas Limpas
As investigações da operação 'Águas Limpas de Lages', deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), começaram há cerca de nove meses após uma denúncia.

O esquema criminoso operava na Semasa. Segundo o Gaeco, empresários pagavam propinas a servidores públicos municipais para ter os seus interesses atendidos por meio do direcionamento de editais licitatórios.

Um servidor público municipal de Lages foi preso em flagrante, juntamente com dois empresários, ao receber uma bolsa com dinheiro no valor de R$ 165 mil. Na manhã do dia 13 de novembro, o Gaeco deu continuidade à operação com o cumprimento de um mandado de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão.

De acordo com o Ministério Público estadual (MPSC), a operação teve desdobramentos em Curitiba (PR), na matriz da empresa responsável pelos serviços de operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e comercial da cidade de Lages e do distrito de Santa Terezinha do Salto.

Fonte: G1/SC

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