

Jornalismo (49) 99111-4055

Anuncie no Portal (49) 99117-4389

Previsão do Tempo 15/03/2025 | 02:37
Publicado em 10/12/2014 ás11:00
“Penso que chegamos ao fim do túnel”. Essa é a avaliação do vice-presidente do SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis), Juliano Pedrini, sobre a segurança pública em Santa Catarina. Para ele, o salário via subsídio para a base da Polícia Civil, aprovado pelos deputados no ano passado, não ficou bom. “Os policiais da base, mais antigos, dormiram ganhando mais que um delegado inicial, e acordaram ganhando menos que um cabo da Polícia Militar, com todo respeito à coirmã”.
O sindicalista destaca que muitos policiais estão deixando a instituição por não vislumbrarem uma progressão de carreira, por conta de promoções emperradas e uma falta de defesa institucional e de visão administrativa. “A retirada de direitos históricos, perda dos adicionais de permanência e de triênios nas carreiras de base, desmotivou os policiais mais antigos a permanecerem na instituição. O problema também afeta os mais novos, pois a retirada do adicional de pós-graduação desestimulou os policiais a melhorarem a qualidade do trabalho para tornar a polícia mais humana e cidadã”, apontou Pedrini ao informar que existem 280 pedidos de aposentadorias.
A disparidade da base com os delegados é outro fator revoltante para a categoria. “Muitos policiais com mais de trinta anos de serviço, não conseguem chegar ao final de carreira, enquanto que delegados em sete ou oito anos estão em final de carreira, e sem interstício (intervalo) de estagio probatório”, exemplificou o vice-presidente.
A dupla jornada de trabalho pela falta de efetivo, é mais uma questão que têm sido incansavelmente debatida pelo sindicato. “Mais da metade dos problemas que a PC/SC enfrenta são de origem administrativas e que poderiam ser facilmente equacionadas, porém não são discutidas e resolvidas, muitas vezes por falta de visão institucional, ocasionando perda de legitimidade por ações ilegítimas e assédio moral”, disse Juliano. Para piorar a situação, a Operação Veraneio vai deslocar policiais do interior para o litoral catarinense durante o verão. “É tirar o cobertor de um lugar para levar para outro”, analisou Pedrini.
O vice-presidente do sindicato deixa alguns questionamentos: “Quem quer ficar numa instituição que não valoriza o ser humano e que se preocupa mais com seus cargos e títulos, do que com aqueles que se privam de ficar em casa com suas famílias para garantir a segurança da sociedade em plantões e investigações em finais de semana, feriados, Natal e Ano Novo? Quem quer permanecer numa instituição que não defende seus pares. Que ao invés de construir pontes através do diálogo com a base e sindicato, se preocupa em perseguir policiais que expressam sua liberdade ao dizer que a situação da Policia Civil de Santa Catarina não está boa?
O SINPOL entrou com várias ações na justiça e garante que vai continuar incessantemente na defesa dos policiais civis. “Não vamos parar até termos um salário digno. Governos, secretários, delegados gerais passam, mas a Policia Civil e o Sindicato permanecem”, finalizou Pedrini.
A prisão do foragido foi realizada pela guarnição do Tático por volta das 23h desta segunda-feira (10), na Rua Santos Dumont, em Herval d’Oeste
Idilvana relatou que a Secretaria alega que suas declarações estariam generalizando a situação e prejudicando a imagem dos demais profissionais
Diante das denúncias, o prefeito determinou o afastamento preventivo das servidoras e instituiu uma comissão para conduzir os processos
No dia 24 de agosto de 2023, um corpo sem cabeça foi encontrado boiando no Rio do Peixe, na estrada municipal da Barra do Leão, em Campos Novos
A decisão abrange as unidades de Herval d’Oeste e Campos Novos e proíbe a BRF de rejeitar recomendações médicas de afastamento apresentadas
A ação contou com um efetivo de cerca de 50 policiais e teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços identificados
Av. XV de Novembro, 377 - Centro, Joaçaba
Fone: (49) 3522-1787