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Joaçaba

Caminhoneiros que estiveram em Brasília são recepcionados em Joaçaba

Publicado em 06/03/2015 ás13:00

Chegada à Joaçaba

Foto: Chegada à Joaçaba

Amigos, colegas e imprensa, recepcionaram os seis caminhoneiros de Joaçaba (Adriano de Jesus, Gilberto Bandeloff, Leandro João Pessoli, Luiz Busnello, Ricardo José Diehl e Vanderlei Penso) que estiveram no protesto em Brasília. Eles chegaram à Cotramol por volta das 11h30min, depois de percorrer mais de 3 mil quilômetros.

“A gente sofreu bastante. Foi uma viagem longa, mas voltamos com a consciência tranquila, pois acreditamos que o objetivo foi alcançado”, disse o caminhoneiro Gilberto Bandeloff, o Beto. De acordo com ele, os caminhoneiros conseguiram abrir uma porta de negociação, e entregaram a pauta de reivindicações ao secretário-geral da Presidência da República Miguel Rossetto, expondo as dificuldades da categoria. “Vamos aguardar até dia 10, que foi o prazo que pediram para avaliar”, informou Beto.

O assessor jurídico da AGJ (Associação dos Gremistas de Joaçaba), Éber Bundchen, parabenizou os caminhoneiros ao comentar que eles não estavam lá apenas para reivindicar melhorias para a classe, mas também pata lutar contra a corrupção e os desmandos do governo. “Por isso a associação está auxiliando na causa. A repercussão foi muito positiva, causando até a demissão do comandante do trânsito em Brasília após o buzinaço. Esperamos que não fique por aqui, que possamos continuar essa luta”, ressaltou.

A AGJ entregou o levantamento com os recursos levantados até agora para ajudar os caminhoneiros. Foram R$ 7.667,00 arrecadados através de doações na cidade e também ajuda da Cotramol. “Queremos chegar a R$ 10 mil. Essa é nossa meta. Continuem ajudando”, pediu Éber revelando que o custo da viagem foi de R$ 12 mil.

Beto se mostrou decepcionado com a Câmara dos Deputados. “Chegamos à Brasília atrasados e já havia uma comissão formada para falar com os deputados, mas conseguimos fazer parte dela. Vocês não tem ideia do jogo de empurra-empurra. A cada instante vinha um deputado bater na porta para dispersar o encontro. Eles não queriam que parecêssemos organizados”, contou. Na avaliação dele, a ida à Brasília foi positiva. “Serviu para nos unirmos ainda mais com os caminhoneiros do Sul. Para montarmos uma liderança que vai discutir as necessidades da classe”.

Se o governo não atender as reivindicações, os caminhoneiros prometem bloquear novamente as rodovias, onde nenhum veículo será autorizado a passar.

Para ajudar a causa:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Agência: 0418

Operação: 013

Conta: 112.156-6

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