No programa Com a Palavra, o Governador desta semana, Raimundo Colombo falou sobre os reflexos da paralisação dos caminhoneiros no Estado e da ida a Brasília para entregar as reivindicações do setor. Na pauta, também foram abordados temas como a queda na arrecadação e o pacote de obras da Casan para a ampliação da rede de saneamento básico em Santa Catarina. Segundo o governador, só na primeira etapa, com obras em Biguaçu, Canoinhas, Mafra e Otacílio Costa, os investimentos somam cerca de R$ 100 milhões.

Sobre a greve dos caminhoneiros, o governador comentou que entende a legitimidade do protesto e que houve um esforço muito grande, por parte do Estado, para que outros setores de produção não fossem ainda mais afetados. “Se a crise em um setor é grave e os demais param, há um colapso”, exemplificou Colombo.

Depois de uma reunião com empresários e representantes do setor de transportes de cargas de Santa Catarina, o governador foi pessoalmente a Brasília entregar ao secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, um documento com as reivindicações da categoria. Dentre os pedidos, está a redução no preço do diesel. “O nosso compromisso é ouvir, dialogar buscar alternativas e contribuir o máximo que pudermos”, disse Colombo.

Quanto à queda na arrecadação, o governador afirmou que o momento exige ainda mais rigor no controle das contas para que a população não seja punida com aumento nas despesas e para que o ritmo das obras não desacelere. “A obrigação do gestor público é fazer com que o povo nem sinta que tem crise, pra isso é preciso tomar medidas internas de contenção, como já estamos fazendo há meses, e aperfeiçoar o nosso sistema operacional. Dessa forma, é possível, mesmo num momento difícil, ser um motivador de progresso e oportunidade”, concluiu Colombo.

Confira abaixo o vídeo com o programa: