Autoridades municipais, estaduais, representantes de entidades, clubes de serviços e muitos voluntários estão mobilizados para atuar em diversas frentes e em conjunto auxiliar a população atingida pelo temporal que destruiu grande parte da cidade de Xanxerê na tarde da segunda-feira (20).

Uma base central de atendimento foi montada na Escola Municipal Pequeno Príncipe, no bairro Tonial para o atendimento inicial aos atingidos. Diversos locais estão sendo preparados para servirem de abrigo aos moradores atingidos.

O temporal, que segundo a defesa civil, deve mesmo ter sido um tornado, ocorreu por volta das 15h30 e não durou mais do que três minutos, tempo suficiente para causar muita destruição. Levantamento inicial aponta que mais de 500 casas foram atingidas, árvores arrancadas e carros arrastados. Com a força do vento uma casa chegou a ser empurrada para o meio de uma rua. Pelo menos duas pessoas morreram e muitos ficaram feridos, sendo atendidos em Hospitais de Xanxerê e região.

Barracões de empresas foram arrancados, prédios danificados e até  o ginásio de esportes Ivo Sguissardi destruído. As informações também apontam que cinco torres de energia foram arrancadas do solo, ocasionando queda de energia, em 200 mil unidades consumidoras de diversos municípios da região, entre os quais Chapecó, distante 45 km de Xanxerê.

No início da noite o prefeito de Xanxerê, Ademir Gasparini, montou um grupo de apoio e organizou reuniões com todos os secretários municipais e integrantes da defesa civil municipal.

As policias militar, Rodoviária Estadual e Federal organizaram uma força tarefa de segurança para reforçar o patrulhamento durante a noite, pois já ocorreram registros de saques em residências que ficaram vazias.

Segundo o prefeito "o momento agora é de união, onde juntos todos podem colaborar e tentar amenizar o sofrimento de quem teve suas casas atingidas".

O Grupo de Ações Coordenadas do Estado – Grac, contabilizou mais de 1 mil desabrigados. Até agora, a Defesa Civil de Santa Catarina já disponibilizou, 570 kits de acomodação. 630 colchões, 300 cestas básicas. Parte desses itens de auxílio humanitário já foram destinados.

Por determinação do Governador, Raimundo Colombo, todas as instituições do Governo de Santa Catarina devem atuar de maneira integrada para atender os flagelados. O Secretário Adjunto de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli acompanha todas as movimentações e reforçou que a prioridade nesse momento é atender os necessitados.

Assista abaixo vídeo com as imagens da destruição (Flavio Carvalho):