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Joaçaba

Reitor explica critérios dos reajustes nas mensalidades na Unoesc

Publicado em 25/11/2015 ás19:00

Reitor Aristides Cimadon

Foto: Reitor Aristides Cimadon

O reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, reuniu a imprensa na tarde desta quarta-feira (25) para explicar como a universidade chegou aos percentuais dos reajustes nas mensalidades, que gerou reclamação de pais e acadêmicos nos últimos dias, inclusive com manifesto de alunos no centro administrativo.

De acordo com Cimadon, os reajustes de 12,96% para o curso de medicina e 11,96% para os demais, seguem critérios estabelecidos na Lei 9.870 de 1998, que estabelece a forma de fazer a planilha de custos dos cursos e da instituição. “São uma série de variáveis que vão desde o aumento de pessoal, folha de professores, funcionários, custo da manutenção, qualificação de professores, e implementação dos espaços físicos”, justificou. “O custo de manutenção é cada vez mais elevado, até porque o aluno quer sala com climatização, bibliotecas confortáveis, espaços esportivos... isso tudo tem custo”, acrescentou, ao dizer que o reajuste das mensalidades da Unoesc seguem os mesmos parâmetros das universidades comunitárias do estado, em que a média do aumento gera em torno de 12 a 15%. “Tem instituição com aumentando de 12 a 15%, não estamos fugindo da realidade, isso é reflexo da conjuntura econômica”.

O reitor explicou que a universidade não leva em consideração os índices de inflação. “Tomamos sempre o INPC como base, mas a projeção desse índice está superior a 10%, estimando que lá em março o aumento da folha dos professores será superior a 12%. Nosso parâmetro não é a inflação, e sim a negociação com o corpo docente”.

Questionado se as manifestações dos acadêmicos podem levar a universidade a rever a planilha, Cimadon afirmou que um movimento em Joaçaba não vai fazer a direção modificar os valores. “Os estudantes representam só o Campus de Joaçaba, 30% da universidade. O reitor não vai negociar mudança da planilha com os estudantes de Joaçaba, tem que ser a representação da universidade, que envolve Xanxere, Videira, Chapecó e São Miguel do Oeste”. No entanto, informou que vai conversar na próxima sexta-feira com os integrantes do DCE. “Ninguém disse que não pode haver negociação, mas não depende de mim, depende do conselho de administração, e vai depender da negociação com os professores”.

Diferencial do reajuste para medicina

Segundo o reitor, após visita das comissões de acompanhamento e avaliação no ano passado, houve a necessidade de implementação do número de horas e contratação de professores em tempo integral para o curso, além de investimentos, principalmente no AMU (Ambulatório Universitário), e qualificação do corpo docente. “Ao invés de repassar esse custo em uma única vez, resolvermos dividir, aumentando 1% no ano passado e agora mais 1%”.

Fies

Com o reajuste das mensalidades no ano passado em torno de 7,5%, a Unoesc encontrou problemas no repasse das bolsas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Entretanto, o dirigente acredita que desta vez não haverá impasse, pois o programa foi reestruturado, e não haverá a mesma quantidade de bolsas. “Todas as universidades do Brasil enfrentaram esse problema porque o governo gerenciou mal o Fies, e na hora de fazer o pagamento não tinha dinheiro”, argumentou explicando que o Ministério da Fazenda e o FNDE limitaram naquele momento o pagamento das bolsas ao aumento da inflação, que foi de 6,5%.

DCE

Cimadon afirmou que encaminhou ofício ao DCE (Diretório Central dos Estudantes) sobre os rejustes no dia 4 de novembro, que solicitou uma planilha mais especificada e uma reunião com a reitoria. “Respondemos que eles deveriam procurar a secretaria executiva para fazer essa reunião, mas nunca procuraram e começaram fazer manifestações sem nenhum diálogo. Acho que eles precipitaram a nossa conversa”. Para o reitor, não há nenhuma animosidade entre a direção e estudantes.

Ameaça do DCE

Veja no vídeo abaixo o que diz o reitor sobre a ameaça do DCE de boicotar as provas do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) para prejudicar a instituição, caso não reveja os valores:  

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